segunda-feira, 8 de abril de 2024

O mercado e a Política

 



Vivemos num mundo cada vez mais binário. As pessoas escolhem um lado e compram todo o pacote, adotando integralmente as ideias daquele lado.

Do meu lado estão as pessoas de bem; do outro, os maus.

A percepção da existência desse raciocínio quase infantil (e perigoso) não é nenhuma novidade para quem tem um mínimo de discernimento.

É uma tendência mundial, mas se mostra particularmente exacerbada no Brasil. Aqui, todo mundo xinga os políticos, todos corruptos, como se esses simplesmente não representassem um extrato da população. Em geral, somos contra a corrupção, mas apenas contra aquela corrupção que não nos beneficia.

Bom, até aqui nenhuma novidade. Os poucos que se dispuseram a gastar um bocadinho do seu tempo com essas breves palavras se dividem em dois grupos: o primeiro, maioria, discorda de tudo o que eu falei até aqui; o segundo dirá que não falei nenhuma novidade.

Essa introdução, maior do que eu pretendia, era apenas para chegar na questão do comportamento do mercado nas eleições presidenciais de 2022, que surpreendeu alguns, mas não o observador mais atento e isento.

Fato: nenhuma das alternativas com chances de vitória agradava os investidores. Estritamente sob a ótica econômica, talvez eles pendessem mais para a direita. Mas esses investidores não simpatizam com a extrema direita, com seu negacionismo, suas fake news e as sandices de seu comandante maior.

A esquerda também não era, obviamente, a queridinha dos grandões. Até porque ela não foi incisiva no reconhecimento dos inúmeros erros cometidos nos seus 14 anos de poder, em especial no que diz respeito à corrupção. Mas, por incrível que pareça, ela ainda era o mal menor.

Ambos os lados apelavam também para questões metafísicas, de difícil contra-argumentação. 

O dinheiro detesta algo com que o lado que estava no poder flertou perigosamente: a insegurança institucional. Até por isso a bolsa brasileira ameaçou uma disparada com a possibilidade de uma vitória do 13 no primeiro turno, o que diminuiria sobremaneira as chances dos eventos que se sucederam à apertada vitória no segundo turno, e que culminaram com os lamentáveis episódios de 8 de janeiro.

Bem, a bolsa brasileira seguiu em alta em 2023, mas muito mais por questões alheias à nossa realidade interna.   

O Brasil ainda está muito longe de se tornar um porto seguro para o capital internacional, seja qual for o lado que esteja no poder. Temos um potencial gigantesco, mas nossos problemas não ficam atrás.

sábado, 2 de dezembro de 2023

Armadilha do tempo


Estava chegando aos setenta e seis. Sentia-se ligeiramente melhor que nas últimas semanas. Os males da velhice incomodavam um pouco menos. Não deu muita atenção ao fato, mas, à medida que o tempo passava, a sensação de rejuvenescimento aumentava.

Passados alguns meses, percebeu que personificava a ficção de F. Scott Fitzgerald: a reversão do tempo. As mudanças físicas foram ficando evidentes. Ao perceber que começara a despertar a curiosidade dos moradores da cidade onde morava, resolveu mudar para onde ninguém o conhecesse. Sozinho como era, nada o prendia a lugar nenhum.

As transformações se aceleraram. As sensações oscilavam entre o espanto e a euforia. Era extasiante desfrutar, ainda com o viço da juventude, da experiência adquirida nos diversos ciclos de sua existência.

Com o passar dos anos, voltou à adolescência e, mais ou menos à época em que começou a pensar em como seria a sua morte – Benjamin Buttom morreu ao nascer – o relógio do tempo inverteu novamente. Voltava a envelhecer.

Assim se passaram anos, décadas. O relógio do tempo não mais era uma ampulheta, mas um pêndulo. Juventude, maturidade, velhice, novamente maturidade, juventude...

Talvez ficasse assim pra sempre.

Não estabelecia vínculos. Qualquer ameaça disso ocorrer o fazia mudar novamente, sumir do mapa, cada vez para mais longe.

Outra consequência desse estranho ir e vir: desenvolvera uma percepção aguçada das pessoas. A natureza humana não mais era um mistério. Mas esse conhecimento, inicialmente prazeroso, de repente passou a incomodar. No início, muito levemente. Com o passar do tempo – ah, o tempo... invenção da morte, como diria Mário Quintana – o lado obscuro das pessoas passou a lhe atormentar mais e mais.

Já não conseguia esconder o incômodo ao mínimo contato com alguém. Identificava facilmente todos os males da alma: a falta de caráter, de ética, de solidariedade; as atitudes em benefício próprio; a corrupção intrínseca, presente na imensa maioria dos indivíduos; comportamentos que atingiam um nível patológico. Psicopatas, incapazes de sentir remorso.

O que mais o exasperava era a constatação de que nada havia a ser feito. As pessoas simplesmente não tinham dentro de si valores básicos e fundamentais para a convivência em sociedade.

Aquilo foi tomando uma dimensão incontrolável. Não via mais nenhuma vantagem na sua condição. A imortalidade já não era um bônus, mas um imenso ônus. O conhecimento só causava dor. Nada mais fazia sentido.

Andou a esmo pelas ruas e se viu em frente ao maior prédio da cidade. Subiu ao último andar, onde havia um restaurante panorâmico, quase vazio àquela hora. Sentou. Pediu uma água mineral. Sorveu cada gole com estranha satisfação.

Pagou a conta, aguardando pacientemente o garçom retornar com o troco, conferido meticulosamente. Dirigiu-se à janela mais próxima. Observou a minúscula e frenética movimentação de carros e pedestres lá embaixo.

A liberdade estava próxima.

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Que pena, Fortaleza!


Uma das derrotas mais doídas - se não a mais doída – nessas muitas décadas acompanhando esporte. E olha que já houve muitas. Acho que a pior havia sido a da Copa de 82, há mais de 40 anos.

Mas essa superou, por vários motivos. Primeiro por se tratar do time de coração, o que torna a coisa bem mais passional; segundo, pelo ineditismo do título que esteve praticamente nas nossas mãos, pela forma como ele escapou, e pela dificuldade que é chegar lá novamente.

Muito se fala da ascensão assombrosa do Fortaleza nos últimos seis anos, saindo de uma terceira divisão – na qual agonizou por longos oito anos – até se consolidar na elite do futebol brasileiro, com participação em duas Copas Libertadores da América seguidas, mais uma dentre as muitas conquistas de Marcelo Paz, Juan Pablo Vojvoda & cia.

Milhares de torcedores se mandaram pra Maldonado para presenciar o maior jogo da história do Leão. E foram de tudo o que era jeito: de avião, de carro, de moto, de ônibus, via Montevidéu, Buenos Aires, Porto Alegre...

Se pra mim - que nem dou tanta importância assim ao assunto, fui de avião e fiquei num hotel confortável na capital uruguaia - o retorno pra casa foi devastador, fico imaginando como foi a volta  daquele torcedor mais humilde, que respira futebol, que passou dias e dias na estrada em um ônibus desconfortável, e possivelmente dormiu nele durante sua rápida estadia em Punta del Este. Triste demais.

O Fortaleza é reconhecidamente o clube que mais evoluiu no futebol brasileiro em termos de gestão. E essa evolução tem se refletido em ótimos resultados em campo. Portanto, a tendência é seguir protagonista nas diversas competições que participa. Agora, chegar a um jogo da grandeza de uma final de Copa Sulamericana, dependendo apenas da conversão de um pênalti para atingir a glória, míseros 11 metros para uma conquista esportiva gigantesca, milhões e milhões de reais para o cofre do clube e uma visibilidade internacional gigantesca... Quando surgirá de novo uma oportunidade dessa?!

Apesar do grande momento do clube, o tricolor cearense ainda não tem a estrutura de um Athletico (PR), muito menos o poderio financeiro de um Red Bull Bragantino ou até mesmo de um Bahia neste momento. Não vamos nem falar de gigantes como Palmeiras e Flamengo, que estão a anos-luz de distância quando o assunto é grana.

Sejamos realistas: uma empresa qualquer, mesmo muito bem administrada, ainda assim pode enfrentar as intempéries do mercado e ser malsucedida. Se considerarmos o grau de imprevisibilidade do mundo do futebol, nada garante que o Fortaleza chegue tão cedo a um jogo dessa grandeza novamente. Uma pena.

Como diria o poeta: e agora como é que eu me vingo das derrotas da vida, se a cada gol do meu time eu me sentia um vencedor.


domingo, 18 de fevereiro de 2018

2018 - O ano que vai começar


Passou o carnaval. Finalmente o ano vai começar. 
Ou não...
Daqui a pouco vem um novo evento que vai parar tudo e será determinante para o nosso futuro.
Não, não é a Copa do Mundo. No meio do ano ela certamente vai parar novamente o país, mas quando passar voltamos à nossa batalha diária.
Estou falando das eleições. Sim, das eleições. Para presidente, governador, senador, deputado...
Eu sei, é um assunto chatíssimo. Mas... é o que temos para mudar alguma coisa neste país.
Infelizmente – ou felizmente – não há solução fora do espectro político. Precisamos quebrar esse estigma de que todo político é bandido, que o melhor é anular o voto, que quanto pior melhor, que pessoas de bem não entram na política. 
Pensando dessa forma não estamos entregando o ouro ao bandido; estamos deixando o ouro permanecer com ele.

Mas seja honesto: afinal, você é mesmo contra a corrupção? Ou tão-somente contra a corrupção que não lhe beneficia?

Na hora de votar, reflita se você está votando pelo país ou pela sua situação em particular, ou pela sua família. E deixemos claro: não é errado nem egoísta pensar em si, a não ser que você esteja passando por cima de valores éticos e morais. 
E não vote nulo. Não pense que esse pseudo-protesto vai ajudar a nos tirar desse lamaçal.
Ah, você não gosta de nenhum dos candidatos que estão colocados? Escolha o que você menos desgosta. Mas não se omita. Vote!
Se cada um fizer a sua parte – por menor que ela seja – com trabalho, seriedade e bons propósitos, chegaremos lá.

Para isso é preciso perseverar. Não é difícil ter rompantes de mudar o mundo. Mas acordar cedo dia após dia, respirar fundo e ir à luta, não é para todo mundo. E é o que faz a diferença!

domingo, 6 de agosto de 2017

Antifrágil

Há algumas semanas, participei de uma competição esportiva no Banco do Brasil. A empresa na qual trabalho atualmente - uma controlada do BB - participou pela primeira vez do evento, e competi em vários esportes, como sempre ocorreu quando eu ainda era do Banco. 

O evento fechou com chave de ouro, no Mané Garrincha. Muito bom vivenciar essa experiência tão diferente! Observar o cuidado da equipe organizadora em cada detalhe, ver seu nome no telão do estádio, deparar-se com seu uniforme personalizado num vestiário por onde já passaram monstros sagrados do futebol, jogar uma partida naquele gramado e, finalmente, confraternizar-se com tantos amigos na cerimônia de encerramento, realmente não teve preço.

Ganhei umas medalhinhas aqui e ali. No xadrez, especificamente, disputei o ouro até o final. Mas falhei no momento decisivo, nas duas modalidades. Até aí nada de mais, pois meus adversários eram melhores do que eu.

Mas vamos supor que o resultado valesse alguma coisa – e é claro que não valia, pois tudo era uma grande festa.

No esporte, no trabalho, na vida, todos passamos por situações de fracasso. Talvez o termo seja um pouco forte, mas fiquemos com esse mesmo.

Como superar a derrota? Muitos falam em resiliência, cujo símbolo maior é o bambu, que verga nos momentos difíceis, mas sempre retorna à sua condição original, em razão de uma raiz forte e de sua flexibilidade.

Mesmo nas condições mais adversas, nas grandes perdas, precisamos a todo custo resistir e seguir em frente. Essencialmente pelas pessoas que nos amam, pelas que amamos, por nós mesmos, e por muitas outras razões, que variam de indivíduo para indivíduo.

Nos últimos anos surgiu o conceito de antifragilidade, um neologismo que representa a resiliência adicionada de um algo mais. Ou seja, na adversidade, não só resistimos, mas crescemos e nos tornamos melhores.

O antifrágil se tornou um modismo entre palestrantes e consultores, mas não traz nada de novo. É fácil constatar que muita gente amadurece e evolui a partir de experiências negativas. Também por isso, pessoas que não passaram por grandes dificuldades tendem a se abalar por quaisquer pequenas frustrações. E não adianta muito contraargumentar. Para elas, o seu problema é verdadeiramente o maior que existe.

Estar atento a essas questões, relativizar os problemas, olhar pra si, mas também olhar em volta e oferecer ajudar, por menor que seja, contribui para percebermos que somos apenas uma peça na grande engrenagem da vida. 

domingo, 4 de junho de 2017

O Tempo


Esses dias, num desses grupos de família no whatsapp que todos têm hoje em dia, um sobrinho/afilhado muito dinâmico e realizador saiu-se com essa:

“Tio Sérgio, a inércia e a mediocridade são extremamente tentadoras no curto prazo, mas absurdamente frustrantes no longo”.

Como vivemos num mundo de excesso de informação – o que resulta, paradoxalmente, numa falta de informação, dada a dificuldade para filtrar aquilo que é relevante – essa afirmação me passou meio despercebida. Mas, depois de certo tempo, comecei a refletir um pouco sobre ela e tomei consciência do quanto aquilo era verdadeiro para mim, assim como para muitas pessoas próximas e queridas, com as quais eu me preocupo: gente da minha família, do meu círculo de amigos, colegas de trabalho...

Nos dias de hoje é muito raro parar para refletir, rever nossas atitudes, corrigir desvios, entender o porquê de nem tudo acontecer conforme imaginamos. Achamos injustas certas coisas, procuramos culpados externos, terceirizamos nosso destino.

É claro que injustiças acontecem, mas, se fizermos a nossa parte, certamente elas tendem a ser cada vez mais raras.

Jogos, redes sociais, farra com os amigos... Tudo isso é bom e saudável. Mas tem seu tempo. O problema é quando alguns extrapolam e fazem disso sua vida.

Quase todo mundo faz coisas boas. Só que muitos o fazem de forma pontual, e, ao não receber recompensa imediata, se frustra. Precisamos perseverar, fazer o melhor no dia a dia, de forma contínua.

Pessoas da minha faixa etária já gastaram uma boa parcela do seu “longo prazo”. Mas, mesmo assim, nunca é tarde para repensar com isenção as nossas atitudes – o que não é muito fácil. Há alguns anos tento concluir algumas pendências e estou sempre procrastinando. Uma dessas pendências é um livro que comecei a escrever há tempos e sempre encontro uma desculpa para não terminar. A principal delas é a falta de tempo. Isso nada mais é do que uma “bengala”, algo em que nos escoramos para tirar o foco daquilo que verdadeiramente nos impede de seguir adiante, que certamente demanda alguma ação trabalhosa e desgastante (caso contrário já teríamos superado). O que chamamos de falta de tempo normalmente é falta de priorização, de organização mental, de atitude.

Perceber isso e, principalmente, agir, é um processo de amadurecimento pelo qual todos precisamos passar. E quanto mais cedo isso ocorrer, mais teremos tempo para usufruir dos benefícios.

Uma boa estratégia para chegar lá é nos espelharmos nos exemplos, nos bons exemplos. E pararmos de achar que tudo o que fazemos – ou mesmo o que deixamos de fazer – de errado é justificável, enquanto condenamos outros que agem da mesma forma.

O tempo passa de forma inexorável. E pode ser cruel, se, ao olharmos para trás, percebermos que não fizemos o que é certo.

Como alguém já falou, o momento mais importante de nossas vidas é o agora, e o dia certo para amar, acreditar, fazer e, principalmente, viver, é hoje.

sábado, 15 de abril de 2017

Management Breaks United


Muitos falam que brasileiro tem complexo de vira-lata, termo criado por Nelson Rodrigues que representa nosso eterno sentimento de inferioridade em relação a outros povos.

Os eventos dos últimos meses relacionados à Operação Lava-Jato demonstram que esse complexo tem, de certo modo, sua razão de ser.

Alguns enxergam no povo estadunidense um exemplo a seguir. Obviamente, nossos irmãos do norte têm muitas qualidades, caso contrário não seriam a maior potência mundial durante tanto tempo.

Mas nem tudo é perfeito por lá. Aliás, essa supremacia econômica faz com que o americano médio seja meio embotado, voltado para si e alheio ao que acontece à sua volta.

Há alguns anos, durante um passeio em Buenos Aires num daqueles ônibus que circundam a capital para apresentar seus pontos turísticos, a guia pegou o microfone e pediu que cada passageiro se identificasse e dissesse qual seu país de origem.

Era uma miscelânea: Uruguai, Costa Rica, Ucrânia, Japão, etc.

Ao chegar a minha vez, fui breve:

- Sérgio, Brasil.

O próximo era um americano com um imenso chapéu de caubói:

- Bruce, Texas!

Peguei o microfone e não titubeei:

- Desculpe, eu não tinha entendido a pergunta. Sou o Sérgio, do Ceará!

Obviamente, além dos brasileiros presentes, ninguém entendeu bem minha retificação. Mas a intenção era essa mesmo.

O fato é que o americano adora mesmo o próprio umbigo. Até por isso, apostei com amigos que Trump levaria a eleição presidencial, como levou. As pesquisas apontavam uma vitória de Hillary com relativa folga, mas minha leitura foi de que muitos tinham vergonha de declarar seu voto ao magnata, porém enxergavam nele a melhor alternativa para cuidar dos seus interesses.

O mundo está cada vez mais conectado, e nem chega a ser mais um diferencial – e sim obrigação – estarmos ligados ao que acontece à nossa volta e, principalmente, percebermos a extensão das nossas atitudes.

Escrevo isso por conta do inacreditável episódio ocorrido no avião da United, no qual um passageiro – um médico vietnamita (e não chinês, como divulgado inicialmente) de 69 anos! – foi violentamente retirado da aeronave.

Sempre a United Airlines, mestre em gafes globais. Há oito anos, ao não dar atenção à reclamação sobre um violão despachado que estragou, ela alavancou a carreira do músico canadense Dave Carroll, cujo hit United Breaks Guitars  (a United quebra violões) viralizou.

O episódio do último dia 9 de abril foi ainda mais desastroso. Dois dias após, a companhia perdeu a singela cifra de 1 bilhão de dólares em valor de mercado.

Ainda mais inacreditável foi o CEO, no âmbito interno, criticar a postura do passageiro e elogiar a atitude dos seus funcionários. Na realidade, quem retirou o passageiro de forma tão truculenta não foi nem a United, mas a polícia aeroportuária, que foi chamada a intervir.

Não importa. Para a opinião pública, foi a United.

Num mundo cada vez mais tenso, as empresas não podem se dar ao luxo de permitir episódios dessa natureza.

Só há uma forma de colocar ordem na casa.

Gestão.

E não vamos nem falar aqui de ética ou moral.

Isso nada mais é do que uma obrigação de qualquer gestor.